sábado, 26 de março de 2011
O dia em que parou São Paulo
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Vem, Vamos Além!
Postado por Fabiane Abreu às 06:09 0 comentários
segunda-feira, 12 de julho de 2010
5-10
O todo se constitui a partir de pequenos fragmentos denominados partes.
Parte de uma história, cantiga, parte da vida...
Parte esta que se abrigam em lembranças, nostalgias, onde trazem a velha sensação de inquietudes e possíveis retrocessos diante tudo que se passou.
Há partes completamente desinteressadas e desinteressantes, na qual ficam delimitadas a cúbicos, pequenos centímetros ou até mesmo milímetros. O todo só é concretizado e feito quando as pequenas partes se unem de modo a se solidificar e ansiosamente crescer. Quando se tem o real anseio de crescer, crescer e buscar, visitar e explorar lugares nunca vistos e conhecidos.
As partes sendo coisas diminutas abrigam pequenos momentos importantes da vida do indivíduo: O nascer do sol, o ronronar de um felino, o choro de uma criança, o abrir de botões de rosas perfumadas, jasmins, esperas em busca de um novo amanhecer e algum raiar do dia. Partes infinitesimais que comportam tudo o que há para se fazer e fazer outros ao redor cada vez mais felizes.
A metade se limita ao compartilhamento, ao dividir descontrações e desconstruções no edifício interior de cada pessoa.
Há sempre situações com intensas desconstruções, para que haja sim, à vontade e um único desejo de que possamos nos completar e contemplar pessoas, seres, diminutas luzes e grandes vidas, só assim para que todas as partes e metades se unam e que se possam se transformar em um todo.
Fabiane Abreu
Inspirado em: Guimarães Rosa
13h59min
07/11/07
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Telenovelas:Paixão Nacional
Postado por Fabiane Abreu às 14:59 0 comentários
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Reflexões
A mente humana é um veículo de constante modificação. De memórias impressas e expressas, rápidas, emocionais, impedidas, calculáveis, ociosas.
Compõe um infinito delimitado por mãos, pés, extremidades pequenas diante o todo e tudo que se possa imaginar.
Às vezes, há quem passe a vida inteira inerte, sem agir diante de situações “bestas”.Valores? Para quê? Há?
Medos, anseios, segredos que possam contar a quem? Acreditamos em nós mesmos ou nos outros?
Outros? Quem são os outros? Não conhecemos ou são tantos que conhecemos mas acabam passando despercebidos, mas será que conhecemos mesmo?
Passamos toda uma vida colecionado erros e acertos, vitórias e derrotas. Falamos e colecionamos amigos e inimigos. Brigas confrontais e confrontadas. Exaltações? Princípios primitivos, lutas para manter-se em um mesmo metro quadrado, cúbico, curto, simples.
Labirintos, cruzadas, entrecruzadas, encontros e coisas perdidas: e quando se acha uma saída é o fim, o nada?
Fabiane Abreu
04/10/2007
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domingo, 4 de abril de 2010
Novo Ângulo:Ponto de Mutação
Presume-se que, a criação ou surgimento de um indivíduo pensante na sociedade, teve o principal objetivo de modificar o meio existente, aprimorando-o de forma a desenvolvê-lo, criar, buscar, mover e sugerir questionamentos que mudassem o mundo individual e assim o todo coletivo, de modo a ansiosamente crescer como pessoa, e evoluir como um ser político na sociedade.
A película fotográfica Ponto de Mutação, tendo como título original Mindwalk possui uma abordagem incisiva a cerca de assuntos que conturbam a ordem existencial humana, as suas relações interpessoais, e o seu modo de vida com a política, a economia, o desenvolvimento das ciências exatas e humanas. Três personagens merecem destaque na narrativa: Jack, que fora candidato a presidente dos EUA sem êxito, possui uma visão diminuta das relações sociais, observando apenas a sociedade como partes destituídas do todo, e optando pela social-democracia ao propor suas metas agora como candidato ao senado. Seu amigo, o poeta Tom, possui uma visão reacionária e se opões fortemente às opiniões de seu amigo Jack. Em suas passagens no filme, emite opiniões incisivas, e expõe belos poemas, cheios de metáforas que põem em cheque os pensamentos humanos. Ao acaso, surge a cientista Sônia Hoffman, que dá caminho e embasamento histórico científico da narrativa, com opiniões extremamente revolucionárias, e sugere uma perspectiva para o todo social e a mudança de olhares e conceitos da vida cotidiana.
Dito isto, o filme busca delinear sua trajetória debatendo questões conflituosas onde tem por objetivo a descoberta do real sentido de pertencer a uma sociedade, exercer o papel político e o melhor de tudo: conseguir mudar a vida das pessoas ao seu entorno. A política é transcrita como “uma galeria de espelhos para narcisos”, onde as aparências estereotipadas, pré-moldadas e acríticas se fazem presentes. Observa-se uma perspectiva individualista que logo cai por terra no tocante à então proposta apresentada: para descobrir aquela qualidade que está tão em falta no mundo, seria visão? Sim, seria, mais do que isso, a percepção tão ausente no olhar do outro, um ângulo a ser vislumbrado com um olhar coletivo, o todo, o total, e não partes desinteressadas e desinteressantes de ínfimas partes, desconexas do mundo em que se vive. O ser humano não é uma ilha, aliás, ninguém é uma ilha. Estamos frequentemente conectados em uma linha invisível que nos une, um a um, em trocas de matéria e energia.
Voltemos a época de René Descartes, em sua visão do mundo como um relógio, onde, com esse pensamento mecanicista, provocou uma ruptura com os pensamentos teocêntricos advindos da Igreja Católica. Francis Bacon traduz que há de se torturar o planeta para obter os seus segredos. Evoluindo junto com esses filósofos e cientistas, deparamo-nos com Sir. Isaac Newton, com a sua rede de tendências e probabilidades de interação dos seres vivos. E agora? E agora? O que fazer com esta filosofia nos dias atuais?
Crer-se-á que precisamos de uma nova maneira de entender a vida, a dinâmica social. Convivemos com uma superpopulação, o uso de contraceptivos, a desnutrição afinando corpos e almas famintas em busca de nutrir-se de algum alimento. Há um desmatamento crescente, em contrapartida com o crescimento de latifundiários oprimindo a massa trabalhadora, que convive em uma luta sôfrega para continuar sobrevivendo a um capitalismo ferrenho. Uma individualização da medicina na sociedade onde as enfermidades são melhor tratadas e curadas com o serviço particular, com acessibilidade de medicamentos. Uma ambição humana desregrada, onde o sentimento intrínseco do SER desaparece, e o TER, surgem onipresente e onipotente nos seres humanos: estes que lançaram por motivos políticos e conflitos bélicos de guerra, as Bombas Atômicas de Hiroshima e Nagasaki, incinerando pelo próprio conhecimento das partículas subatômicas e o uso de matérias explosivos, matando milhares de pessoas naquela época e hoje, sente-se seus reflexos devido a radiação intensa, provocando câncer aos habitantes daquela região.
Diante das divagações apresentadas, questiona-se o que fazer diante da problemática existente e do real sentido da vida. Os incrédulos, pensam que a vida não tem um sentido próprio, outros falam de uma dita missão divina, porém inquestionavelmente, em nossa trajetória como seres pensantes, somos responsáveis pela nossa escrita das páginas da história, e possuímos com objetivo primordial mudar a nossa forma de ver o mundo, com um total, nos indignarmos sempre, falar até secar o cuspe, andarmos mundo afora, e nunca perdermos o sonho de mudança em uma sociedade dita democrática de direito, justa e igualitária substancialmente, não formalmente em códigos sem vida, onde os verdadeiros seres humanos criam o viver nestas páginas, e aplicam-na de modo a viver melhor socialmente. Pode parecer utópico, mais a utopia existe para nunca deixarmos de nos indignarmos e lutarmos até quando tivermos vida e tivermos voz no corpo material. A vida sente a si mesma, poeticamente é muito curta para ser pequena, e aproveitando uma frase dita pelo personagem Tom: “Se as portas da percepção se abrissem, tudo pareceria como é.” (William Blake).
Postado por Fabiane Abreu às 10:55 1 comentários