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sábado, 26 de março de 2011

O dia em que parou São Paulo


Pequenos momentos contentes...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fofura


Um pouco de fofura na semana! Ouwnnnnnnnnnnnn

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vem, Vamos Além!



Dando início a quebra do jejum textual, e após a digestão do acontecido, não poderia deixar de escrever sobre algo que definitivamente mostrou-se inexplicável e ao mesmo tempo de extremo contentamento e felicidade: O show de Los Hermanos, após o hiato a mais de 5 anos aqui em Salvador, capital Baiana, nos dias 17 e 18.
Inicialmente venho contar a vocês , caros leitores que foi um dos momentos mais felizes de toda a minha vida!
Sempre discorri em meus textos, sobre várias questões do ser humano, suas convicções, sua interação com o meio, seus sentimentos.Mas indiscutivelmente , neste dia, trouxe uma resposta para a maioria das minha indagações. Comecei a ser fã de Los Hermanos no ano de 2006, onde houve a notícia do recesso por tempo indeterminado destes. Lembro-me da convivência de alguns colegas de escola , onde discutíamos as letras e procurávamos decifrar os vários sentidos e várias faces secretas sobre uma face neutra daquelas letras. Interpretá-las, mastigá-las e deglutí-las , assim descobrir a bela face dentro daquelas letras musicalizadas.Assim, este pequeno processo nos trazia a idéia de contentamento, de uma felicidade íntima ao trazer as melhores frases de cada letra transpostas em glosas, ou aquelas anedotas no ladinho da folha do caderno.
Quando houve a notícia , agora no 1º semestre de 2010 do possível show em salvador no 2º semeste, especialmente na Concha Acústica, deu-se uma estonteante felicidade, ansiedade na espera do velho-novo e poder vê-los, aqueles 4 amigos de faculdade que juntos construíram a banda, no palco, entoando aquelas belas músicas para aquela multidão.
O dia finalmente deu-se, e ao adentrar no anfiteatro da concha, pude observar uma enorme fila de fãs sedentos por aquela sensação descrita anteriormente.Começa o show , e de forma automática, como um gatilho interno, dá-se a sensação de felicidade, plena e irrestrita.Como? Só que estava lá pode descrever o que sentiu naquele momento, onde a concretização do ideário de anos à espera estava lá, bem a frente, acessível, crível, verossímil.
Agradeci de todo o meu coração, ao Cara lá de cima, por estar naquele momento exatamente ali.
Meus olhos estavam bem diante de pessoas que juntas fazem brotar, dentro da essência humana essas sensações.
Assim obtive a resposta já suscitada no início do post: como podemos nos aproximar do divino, e se este realmente existe? Creio eu, através de uma Suprema Felicidade, quando nós involuntariamente ou mesmo voluntariamente agradecemos de todo o coração humildemente, a uma força superior, até mesmo ao Deus Sol, pelo seu crepúsculo e entardecer, nas nossas conquistas pessoais e profissionais, um milagre que ocorra de onde nada existia, o milagre da vida, e todas as formas de manifestação daquilo que nos satisfaça e nos permita experimentarmos a felicidade irrestrita nem que seja por segundos, horas, dias ,anos...
Obrigada, Obrigada, Obrigada!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

5-10




O todo se constitui a partir de pequenos fragmentos denominados partes.

Parte de uma história, cantiga, parte da vida...

Parte esta que se abrigam em lembranças, nostalgias, onde trazem a velha sensação de inquietudes e possíveis retrocessos diante tudo que se passou.

Há partes completamente desinteressadas e desinteressantes, na qual ficam delimitadas a cúbicos, pequenos centímetros ou até mesmo milímetros. O todo só é concretizado e feito quando as pequenas partes se unem de modo a se solidificar e ansiosamente crescer. Quando se tem o real anseio de crescer, crescer e buscar, visitar e explorar lugares nunca vistos e conhecidos.

As partes sendo coisas diminutas abrigam pequenos momentos importantes da vida do indivíduo: O nascer do sol, o ronronar de um felino, o choro de uma criança, o abrir de botões de rosas perfumadas, jasmins, esperas em busca de um novo amanhecer e algum raiar do dia. Partes infinitesimais que comportam tudo o que há para se fazer e fazer outros ao redor cada vez mais felizes.

A metade se limita ao compartilhamento, ao dividir descontrações e desconstruções no edifício interior de cada pessoa.

Há sempre situações com intensas desconstruções, para que haja sim, à vontade e um único desejo de que possamos nos completar e contemplar pessoas, seres, diminutas luzes e grandes vidas, só assim para que todas as partes e metades se unam e que se possam se transformar em um todo.




Fabiane Abreu

Inspirado em: Guimarães Rosa

13h59min

07/11/07

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Telenovelas:Paixão Nacional


A grande verdade é que somos apaixonados por novela! Mesmo! Há quem diga que não acompanha, não tem tempo para acompanhar os folhetins, acha uma verdadeira perda de tempo, mas invariavelmente acaba perguntando a um ou a outro o que está se passando na trama, quem é a vilã, mocinho ou mocinha, observando aquelas revistas de fofoca em consultórios médicos ou nas gôndolas de lojas de conveniência e supermercados.
Hoje, é o último capítulo da novela das 20h, Viver a Vida, encabeçada por Manoel Carlos, cuja direção é de Jayme Monjardim, com uma reapresentação no sábado (15/05/10).Há quem diga que a novela apresentou defeitos, mas há também aqueles que são completamente apaixonados por elas. Redescobrimos a ponte LEBLON- Qualquer lugar do mundo! Na trama, a vez foi de Búzios-Leblon-Petra (no início da trama).
Observamos atônitos as paisagens belas, e as fotografias de cada paisagem, e no ponto crucial da trama, sofremos junto com a personagem Luciana vivida pela atriz Aline Morais, e observamos a sua recuperação dia-a-dia. Reaprendemos a nos movimentarmos, e assim nos desenvolvermos diante nossas próprias limitações psíquicas, a aceitarmos a diferença, e nos superarmos a todo tempo, todo dia.
As telenovelas hoje surgem como principal veículo de entretenimento para a massa populacional, neste país verde e amarelo. Todas as classes sociais, unem-se, em uma linha tênue e invisível e compartilham emoções, alegrias, risadas, e um contentamento, atrelado a uma tristeza sem fim ao ver que aquele folhetim, se exauriu, acabou! Desde o início das radionovelas, onde se reunia toda a família para ouvir aquelas falas românticas de seus personagens, até o surgimento da televisão, com imagem preto e branco, e logo depois a cores, o encantamento por uma história criada, perpetua o imaginário popular. Por fim, creio que a novela não só nos une com uma verdadeira paixão nacional, mas nos conecta com um dos principais sentimentos humanos: a EMOÇÃO.
P.S: Diante desta ode a telenovela global, tenho que admitir: Estou triste com o final de Viver a vida!
De seu autora, apaixonada por novela e triste com o final de uma,
Fabiane Abreu (14/05/10)
8h43

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Reflexões

A mente humana é um veículo de constante modificação. De memórias impressas e expressas, rápidas, emocionais, impedidas, calculáveis, ociosas.

Compõe um infinito delimitado por mãos, pés, extremidades pequenas diante o todo e tudo que se possa imaginar.

Às vezes, há quem passe a vida inteira inerte, sem agir diante de situações “bestas”.Valores? Para quê? Há?

Medos, anseios, segredos que possam contar a quem? Acreditamos em nós mesmos ou nos outros?

Outros? Quem são os outros? Não conhecemos ou são tantos que conhecemos mas acabam passando despercebidos, mas será que conhecemos mesmo?

Passamos toda uma vida colecionado erros e acertos, vitórias e derrotas. Falamos e colecionamos amigos e inimigos. Brigas confrontais e confrontadas. Exaltações? Princípios primitivos, lutas para manter-se em um mesmo metro quadrado, cúbico, curto, simples.

Labirintos, cruzadas, entrecruzadas, encontros e coisas perdidas: e quando se acha uma saída é o fim, o nada?

Fabiane Abreu

04/10/2007

domingo, 4 de abril de 2010

Novo Ângulo:Ponto de Mutação

Presume-se que, a criação ou surgimento de um indivíduo pensante na sociedade, teve o principal objetivo de modificar o meio existente, aprimorando-o de forma a desenvolvê-lo, criar, buscar, mover e sugerir questionamentos que mudassem o mundo individual e assim o todo coletivo, de modo a ansiosamente crescer como pessoa, e evoluir como um ser político na sociedade.

A película fotográfica Ponto de Mutação, tendo como título original Mindwalk possui uma abordagem incisiva a cerca de assuntos que conturbam a ordem existencial humana, as suas relações interpessoais, e o seu modo de vida com a política, a economia, o desenvolvimento das ciências exatas e humanas. Três personagens merecem destaque na narrativa: Jack, que fora candidato a presidente dos EUA sem êxito, possui uma visão diminuta das relações sociais, observando apenas a sociedade como partes destituídas do todo, e optando pela social-democracia ao propor suas metas agora como candidato ao senado. Seu amigo, o poeta Tom, possui uma visão reacionária e se opões fortemente às opiniões de seu amigo Jack. Em suas passagens no filme, emite opiniões incisivas, e expõe belos poemas, cheios de metáforas que põem em cheque os pensamentos humanos. Ao acaso, surge a cientista Sônia Hoffman, que dá caminho e embasamento histórico científico da narrativa, com opiniões extremamente revolucionárias, e sugere uma perspectiva para o todo social e a mudança de olhares e conceitos da vida cotidiana.

Dito isto, o filme busca delinear sua trajetória debatendo questões conflituosas onde tem por objetivo a descoberta do real sentido de pertencer a uma sociedade, exercer o papel político e o melhor de tudo: conseguir mudar a vida das pessoas ao seu entorno. A política é transcrita como “uma galeria de espelhos para narcisos”, onde as aparências estereotipadas, pré-moldadas e acríticas se fazem presentes. Observa-se uma perspectiva individualista que logo cai por terra no tocante à então proposta apresentada: para descobrir aquela qualidade que está tão em falta no mundo, seria visão? Sim, seria, mais do que isso, a percepção tão ausente no olhar do outro, um ângulo a ser vislumbrado com um olhar coletivo, o todo, o total, e não partes desinteressadas e desinteressantes de ínfimas partes, desconexas do mundo em que se vive. O ser humano não é uma ilha, aliás, ninguém é uma ilha. Estamos frequentemente conectados em uma linha invisível que nos une, um a um, em trocas de matéria e energia.

Voltemos a época de René Descartes, em sua visão do mundo como um relógio, onde, com esse pensamento mecanicista, provocou uma ruptura com os pensamentos teocêntricos advindos da Igreja Católica. Francis Bacon traduz que há de se torturar o planeta para obter os seus segredos. Evoluindo junto com esses filósofos e cientistas, deparamo-nos com Sir. Isaac Newton, com a sua rede de tendências e probabilidades de interação dos seres vivos. E agora? E agora? O que fazer com esta filosofia nos dias atuais?

Crer-se-á que precisamos de uma nova maneira de entender a vida, a dinâmica social. Convivemos com uma superpopulação, o uso de contraceptivos, a desnutrição afinando corpos e almas famintas em busca de nutrir-se de algum alimento. Há um desmatamento crescente, em contrapartida com o crescimento de latifundiários oprimindo a massa trabalhadora, que convive em uma luta sôfrega para continuar sobrevivendo a um capitalismo ferrenho. Uma individualização da medicina na sociedade onde as enfermidades são melhor tratadas e curadas com o serviço particular, com acessibilidade de medicamentos. Uma ambição humana desregrada, onde o sentimento intrínseco do SER desaparece, e o TER, surgem onipresente e onipotente nos seres humanos: estes que lançaram por motivos políticos e conflitos bélicos de guerra, as Bombas Atômicas de Hiroshima e Nagasaki, incinerando pelo próprio conhecimento das partículas subatômicas e o uso de matérias explosivos, matando milhares de pessoas naquela época e hoje, sente-se seus reflexos devido a radiação intensa, provocando câncer aos habitantes daquela região.

Diante das divagações apresentadas, questiona-se o que fazer diante da problemática existente e do real sentido da vida. Os incrédulos, pensam que a vida não tem um sentido próprio, outros falam de uma dita missão divina, porém inquestionavelmente, em nossa trajetória como seres pensantes, somos responsáveis pela nossa escrita das páginas da história, e possuímos com objetivo primordial mudar a nossa forma de ver o mundo, com um total, nos indignarmos sempre, falar até secar o cuspe, andarmos mundo afora, e nunca perdermos o sonho de mudança em uma sociedade dita democrática de direito, justa e igualitária substancialmente, não formalmente em códigos sem vida, onde os verdadeiros seres humanos criam o viver nestas páginas, e aplicam-na de modo a viver melhor socialmente. Pode parecer utópico, mais a utopia existe para nunca deixarmos de nos indignarmos e lutarmos até quando tivermos vida e tivermos voz no corpo material. A vida sente a si mesma, poeticamente é muito curta para ser pequena, e aproveitando uma frase dita pelo personagem Tom: “Se as portas da percepção se abrissem, tudo pareceria como é.” (William Blake).